sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Teatro Cultura Artística


Onde está o TEATRO ?

No dia 17 de agosto de 2008, um incêndio atingiu o teatro Cultura Artística, localizado na Rua Nestor Pestana, na região central da capital paulista.
De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros, João dos Santos de Souza, todo o terceiro andar foi destruído e o teto cedeu. "As causas ainda serão investigadas e podem ser várias. O fogo pode ter sido causado por um curto-circuito, a queda de um balão ou pode ser até criminoso", afirmou. O criminoso é a hipótese que mais toma conta hoje em dia, pois depois de quatro anos praticamente nada foi feito ainda, uma vez que foi divulgado que as obras do TEATRO CULTURA ARTÍSTICA seriam entregues em 2012, fato que isso não  acontecerá esse ano, pois o andamento das obras andam lentamente , mas a corrupção deve estar tão rápida que nem conseguimos enxergar.


Essa semana foi divulgado que a previsão para a entrega do teatro será em 2016, oito anos depois do incêndio.  O que tem de errado nessas obras?
Vale lembrar que a “Sociedade Cultura Artística”, tem patrocínio do BNDES e BRADESCO para a reconstrução e incentivos fiscais utilizando da Lei Rouanet para suas obras.
Além dos patrocinadores tem uma vasta lista de apoiadores e doadores que  amam o Teatro e querem vê-lo em pé o mais rápido possível e querem saber onde “ seus dinheiros” estão sendo aplicados de maneira clara. A população também precisa saber onde uma obra desse porte e com tanto dinheiro sendo investido o que está acontecendo com tanta demora.
Um país onde a corrupção infelizmente é algo que assombra nossa sociedade, clareza e transparência é o que todos nós queremos.


                                                                   Teatro hoje

Doadores e Apoiadores da Reconstrução
Agência Estado
Aggrego Consultores
Álvaro Luis Fleury Malheiros
Ana Maria Levy Villela Igel
Ana Maria Xavier
Antonio Carlos Barbosa de Oliveira
Antônio Fagundes
Antonio Teofilo de Andrade Orth
Area Parking
Arnaldo Malheiros
Arsenio Negro Júnior
Aurora Bebidas e Alimentos Finos
Banco Pine
Banco Safra
Beatriz Segall
BicBanco
Brasília de Arruda Botelho
Bruno Alois Nowak
Camargo Corrêa
Camila Zanchetta
Camilla Telles Ferreira Santos
Carta Capital
CBN
CCE
Center Norte
Claudio Cruz
Claudio e Rose Sonder
Claudio Lottenberg
Claudio Roberto Cernea
Cleõmenes Mário Dias Baptista (i.m.)
Compacta Engenharia
Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração
Condomínio São Luiz
Credit Suisse
Credit Suisse Hedging-Griffo
Diário de Guarulhos
Editora Abril
Editora Contexto (Editora Pinsky)
Editora Globo
Editora Três
Elaine Angel
Elias Victor Nigri
EMS
Ercília Lobo
Erwin e Marie Kaufmann
Eurofarma
Fabio de Campos Lilla
Famílias Fix, Korbivcher e Ventura
Fernando Francisco Garcia
Fernão Carlos Botelho Bracher
Festival de Salzburgo
Flávio e Sylvia Pinho de Almeida
Folha de S. Paulo
Francisco Humberto de Abreu Maffei
Frederico Perret
Fulano Filmes
Fundação Filantrópica Arymax
Fundação Padre Anchieta
Fundação Promon
Gabriela Duarte
Gérard Loeb
Gilberto Kassab
Gilberto Tinetti
Gioconda Bordon
Giovanni Guido Cerri
Helga Verena Maffei
Henri Philippe Reichstull
Hotel Ca’ d’Oro
Hotel Maksoud Plaza
Idort/SP
iG
Israel Vainboim
Izilda França
Jacques Caradec
Jairo Cupertino
Jamil Maluf
Jayme Bobrow
Jayme Sverner
José Carlos Dias
José Carlos e Lucila Evangelista
José Roberto Mendonça de Barros
José Roberto Ópice
Jovelino Carvalho Mineiro Filho
Katalin Borger
Lea Regina Caffaro Terra
Leo Madeiras
Lúcia Cauduro
Lúcia Fernandez Hauptmann
Luiz Rodrigues Corvo
Machado, Meyer, Sendacz e Opice Adogados
Mahle Metal Leve
Marcelo Mansfi eld
Marco Nanini
Maria Adelaide Amaral
Maria Helena Zockun
Marina Lafer
Mario Arthur Adler
Marion Meyer
Max Feffer (i.m.)
McKinsey
Michael e Alina Perlman
Minidi Pedroso
Mônica Salmaso
Natura
Nelson Breanza
Nelson Kon
Nelson Reis
Nelson Vieira Barreira
O Estado de S. Paulo
Oi Futuro
Orquestra Filarmônica Brasileira
Oscar Lafer
Otto Baumgart Indústria e Comércio
Paulo Bruna
Pedro Herz
Pedro Pederneiras
Pedro Pullen Parente
Pedro Stern
Pinheiro Neto Advogados
Polierg Tubos e Conexões
Porto Seguro
Racional Engenharia
Rádio Bandeirantes
Rádio Eldorado
Revista Brasileiros
Revista Concerto
Revista Piauí
Ricardo Feltre
Ricardo Ramenzoni
Roberto Baumgart
Roberto Minczuk
Roberto Viegas Calvo
Rodolfo Henrique Fischer
Santander
São José Construções e Comércio (Constr. São José)
Seleções Reader’s Digest
Semp Toshiba
Sidnei Epelman
Silvia Ferreira Santos Wolff
Silvio Feitosa
Stela e Jayme Blay
Susanna Sancovsky
Suzano
Talent
Tamas Makray
Teatro Alfa
Terra
Thomas Ernst Kunze
TV Globo
Unigel
Uol
Ursula Baumgart
Vale
Vavy Pacheco Borges
Wolfgang Knapp
Yara Baumgart
Zuza Homem de Mello

http://www.culturaartistica.com.br



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ARTE

A ARTE DE UMA AMIZADE.

Classificação - ótima 

De coincidências e com texto da argentina Yasmina Reza, “ARTE”, ganha os palcos do Brasil.
Vladimir Brichta assistiu a montagem na Argentina e ficou completamente apaixonado pelo texto, sua esposa o incentivou a produzir, chegando ao Brasil seus amigos falaram sobre o texto e o interesse em monta-lo, dai veio a vontade e a realização de “ARTE”.

"Um homem inesperado" e "Deus da carnificina — Uma comédia sem juízo".

O trio de atores  Vladimir Brichta, Marcelo Flores e Claudio Gabriel , amigos de longa data conduzem essa fascinante história entre a amizade masculina, com muita propriedade e segurança, a ação entre os três torna o jogo mais interessante e consistente. O jogo dos três é tão importante quanto a qualidade do texto.

Emilio de Mello soube conduzir a montagem de forma delicada , valorizando o texto e não se prendendo em artifícios, que facilmente poderiam ter assombrado a montagem e ter tirado o encanto e reflexão que estão presentes no próprio texto.

Com um cenário clean e inteligente, tudo em branco, como se fosse uma tela vazia esperando para ser preenchida com os laços de amizade que estão em questão na montagem.
Interpretações dosadas e sem exageros, tudo usado no tom e no momento certo, cativa o público e nos leva a reflexão da amizade nos tempos atuais. Onde facebook, twitter, sms e e-mail aproximam e afastam as pessoas.

Qual o verdadeiro significado da palavra AMIZADE?

Com um tema universal  que sempre levanta discussões e nunca sai de moda, “ARTE” é um espetáculo que merece ser visto e revisto, delicia-se com essa divertida comédia onde o valor da amizade é o mais importante.

Não tenha medo - Ame seus amigos e seja feliz.

“Um homem sério tem poucas ideias. Um homem de ideias nunca é sério”. Paul Valéry.


Teatro Renaissance
Alameda Santos, 2.233 - Cerqueira César. Central de Informações: (11) 3069-2286
Texto - Yasmina Reza | Tradução e direção: Emilio de Mello
Com: Vladimir Brichta, Marcelo Flores e Claudio Gabriel
Temporada: até  07 de outubro de 2012 |
Horário: Sextas às 21h30, Sábados às 21h e Domingo às 18h.
Ingressos: R$ 80,00 (inteira)
Duração: 90 minutos |

 


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

DOROTÉIA


DOROTÉIA
Classificação – Ótima


Dorotéia, escrita em 1949 por Nelson Rodrigues, é uma peça mítica. Considerado um dos maiores fracassos de Nelson nos anos 50 já era esperado devido a sociedade conservadora da época.
Considerada uma peça de difícil realização, por críticos e profissionais do teatro, por apresentar muitos problemas interpretativos, foi pouco encenada,  rotulada por Sábato Magaldi como a quarta e última peça dentre as “peças míticas”.

Mesmo sendo considerada uma peça de difícil realização João Fonseca consegue conduzir um elenco que soube entender a obra mergulhando no universo de Dorotéia onde a beleza é o ponto de partida.
Três viúvas interpretadas por homens é uma ótima alternativa para dar mais energia e força a essas personagens intensas, porém como vem sendo divulgado não é nenhuma novidade, pois outras montagens da mesma, já usaram desse recurso , mas a diferença aqui é o talento dos atores , que com suas velhas horrorosas lideradas por Dona Flávia interpretada por Gilberto Gawronski, chega a ser um dos pontos altos da montagem, o ator mantém o vigor da personagem e com ele os demais conseguem elevar o nível da encenação.

Aline Moraes é a grande surpresa , parece que a personagem foi escrita especialmente para a atriz. Com uma beleza de tirar o fôlego, Aline vai além a faz todo o contraponto da montagem com uma força e seriedade que o texto exige e Aline soube aproveitar essa personagem rica em nuances e conquista o público a cada aparição.

A peça consegue ser muito atual , onde os valores da beleza sempre é o primeiro ponto a ser julgado, as pessoas viraram escravas das cirurgias plásticas, moda, muitas vezes deixando de ser quem é apenas para se enquadrarem nos “padrões  impostos pela sociedade”.
Nelson Rodrigues deve estar muito feliz esse ano onde se comemora seu centenário, e muitas montagens estão sendo feitas com uma qualidade impecável , e DOROTÉIA não é diferente.



Teatro Raul Cortez | FecomercioSP
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 Bela Vista
Bilheteria: (11) 3254-1700 ou 3254-1631
Em cartaz até 14 de outubro
Horários: sextas às 21h30; sábados às 21h; domingos às 19h

Texto: Nelson Rodrigues
Direção: João Fonseca
Elenco: Alinne Moraes (Dorotéia);
 Gilberto Gawronski (D. Flávia);
Alexandre Pinheiro (Carmelita);
Keli Freitas (Das Dores);
Marcus Majella (D. Assunta da Abadia) e
Paulo Verlings (Maura)




terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Livro de Itens do Paciente Estevão


O Livro de  Itens do Paciente Estevão

Classificação- Boa 



Com dramaturgia, escrita sobre a obra “The Subject Steve”, de Sam Lipsyte, a montagem  conta com  ótimos atores , boa dramaturgia, mas não consegue segurar a obra e um espetáculo de 4h30min.
Dirigida por Felipe Hirsch, que parece ter  mergulhado na cultura pop,  a montagem tem uma riqueza na produção com figurinos e cenários bem executados, porém a peça não emociona, é fria, com um ritmo lento que muitas vezes segue ralentado com cenas quase que  sem propósito feitas apenas para os atores e não para o público.


Não fossem as excelentes interpretações, “O Livro de Itens do Paciente Estevão” seria um espetáculo tedioso, tentando mostrar a fragilidade da vida humana .
Com vibrante atuação,  Georgette Fadel  da um certo frescor  para a “Sutil Companhia” Ao lado Guilherme Weber (co fundador da cia) e Leonardo Medeiros, que interpreta o protagonista Estevão, com excelência, constrói um personagem emocionante levando a rápida identificação por todo o público , herói anônimo do nosso tempo, que é diagnosticado com  uma doença sem cura , e entregar a vida e a morte é a grande questão.


A cenografia de Daniela Thomas e Felipe Hirsch faz do espaço cénico um lugar apertado, transmitindo todas as angústias de Estevão, auxiliada pela excelente iluminação de Beto Bruel,  e da trilha sonora de Hirsch ,tornando  um dos melhores elementos da peça.
Com a nova e mais ambiciosa montagem, a  “Sutil Companhia” nos apresenta um  espetáculo que se torna longo, cansativo e repetitivo em várias sequências , possui um elenco de grande talento. Tudo pontuado tem  suas qualidades, mas juntando o resultado parece ser apenas dos atores e diretor , como se estivessem ainda no processo de pesquisa. Não conseguem  mostrar de fato o que o espetáculo pretende, muitas vezes tornando-se um tédio.

Mais se tratando da Sutil Companhia, assistir a montagem é um dever.


SESC Belenzinho      
Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho
Tel.: (11) 2076-9700 
Temporada de 07/09 a 21/10.
Não recomendado para menores de 18 anos
 R$ 24,00        [inteira]
R$ 12,00         [usuário inscrito no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ 6,00           [trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes]

Ficha técnica:
Direção Geral: Felipe Hirsch
Cenografia: Daniela Thomas e Felipe Hirsch
Iluminação: Beto Bruel
Figurinos: Cassio Brasil
Trilha Sonora: Felipe Hirsch
Concepção Visual das Personagens e Design Gráfico: Rafael Grampá

Elenco:
 Danilo Grangheia
Georgette Fadel
Guilherme Weber
Isabel Teixeira
Leonardo Medeiros
Márcio Vito
Maureen Miranda
Pedro Inoue

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

BIBI, HISTÓRIAS e CANÇÕES


BIBI, HISTÓRIAS e CANÇÕES
Classificação- Excelente 


Pode parecer redundante tudo que vou dizer. Bibi Ferreira artista de 90 anos, mas com vitalidade de 13 “como ela mesma faz analogia no espetáculo”, carisma de 17 e talento de uma grande diva com uma grande carreira.

Bibi apresenta grandes momentos musicais dos seus 71 anos de carreira entrelaçados com memórias de sua vida.

O talento e vigor em cena de Bibi é contagiante, com uma orquestra muito bem executada por Flávio Mendes, Bibi mostra todo seu talento e respeito pelo público com um espetáculo impecável, excitante e emocionante.

Alguns momentos marcantes de sua carreira como Minha querida Lady (adaptação de 1962 do musical “My fair lady”), Alô Dolly (de 1965, adaptação de “Hello, Dolly”), Gota d’água (Chico Buarque 1975), Piaf, a vida de uma estrela da canção  (1983) e Bibi Ferreira vive Amália Rodrigues (2001), é interpretado unicamente por Bibi acompanhada pela orquestra. Ainda fazem parte do musical números inéditos, interpretações de canções brasileiras de compositores como Chico Buarque, Noel Rosa, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, e brincadeiras com óperas clássicas e textos nacionais.

Venha se divertir e emocionar com um espetáculo que já faz história no teatro brasileiro.




Ficha Técnica
BIBI FERREIRA e Orquestra em BIBI HISTÓRIAS E CANÇÕES
Criação do espetáculo, texto e seleção do roteiro: Bibi Ferreira, Flávio Mendes e Nilson Raman

Serviço
Teatro Shopping Frei Caneca
Rua Frei Caneca, 569 - 6º Andar.
Informações: (11) 3472-2229 e 3472-2230
Grupos: (11) 3472-2226
www.teatrofreicaneca.com.br
Bilheteria: de terça à quinta, das 13h às 19h; de sexta a domingo, das 13h até o início do espetáculo.
Sexta e Sábado às 21h; Domingo às 19h
R$ 120,00
 Duração: 80 minutos.
Recomendação: 14 anos
 Curta Temporada: Até 07 de outubro

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Onde estão os TEATRO ?


Onde estão os TEATRO ?

Dez shoppings de São Paulo possuem "teatros-fantasma" aprovados com benefício fiscal, uma forma de estimular a cultura na cidade.

Procure um teatro no shopping Santa Cruz. Faça o mesmo no shopping Morumbi. No Itaquera. No Boulevard Tatuapé. No Penha. Pode procurar. Não vai achar. Esses teatros, que tiveram incentivo econômico da prefeitura para serem construídos, só existem no papel.

Dez shoppings de São Paulo possuem "teatros-fantasma" aprovados com benefício fiscal, uma forma de estimular a cultura na cidade.
...
Também estão nessa situação os shoppings Iguatemi JK, Vila Olímpia, Jardim Sul, Pátio Paulista e Mooca Plaza.

Na maioria dos casos, onde deveria haver teatro, há praça de alimentação ou espaços vazios, usados como depósito ou "área técnica".

Em outros, os shoppings dizem que negociam o espaço com alguma empresa.

A situação revela um desfalque nos cofres da prefeitura e mostra a incompetência da fiscalização municipal.

Pela legislação atual, as áreas destinadas a teatros não são computadas pela prefeitura para o cálculo da outorga onerosa, uma taxa a ser paga ao município de acordo com a construção.

Desde 2003, o benefício foi ampliado para os cinemas: todo shopping que tem um projeto de teatro aprovado ganha o direito de construir um cinema na mesma proporção sem pagar a outorga.

Alguns shoppings, porém, obtiveram o benefício, construíram os cinemas --que atraem público maior e são mais rentáveis--, mas não fizeram até agora os teatros.

O dinheiro que a prefeitura deixou de receber não é pouco. O Pátio Paulista, por exemplo, pagou R$ 6,5 milhões para ter uma reforma autorizada em 2009.

O teatro e o cinema, se não tivessem recebido a isenção, custariam R$ 5,6 milhões.

Esse dinheiro seria destinado a um fundo que financia obras de infraestrutura.

Desde 1991, todos os shoppings da cidade com mais de 30 mil m² são obrigados a ter ao menos um cinema e um teatro com 250 lugares cada.

Resposta

Os shoppings dizem que as áreas para teatros estão disponíveis, mas que estão fechadas aguardando negociação com empresas do ramo. Apenas o Iguatemi JK informou a localização exata do futuro teatro, área que está fechada.

O Morumbi e o Vila Olímpia disseram que "a área aprovada exclusivamente para a operação de teatro encontra-se livre para esse destino".

O Penha informou que tem uma área reservada para teatro, desocupada porque o empreendimento "não tem um operador especializado".

O Pátio Paulista informou que o teatro ainda está em construção.

O Metrô Itaquera informou que não obteve benefício fiscal.

Metrô Santa Cruz, Mooca Plaza, Jardim Sul e Boulevard Tatuapé não responderam.

A prefeitura diz que notificou o Morumbi e o Santa Cruz e que a situação dos demais shoppings é regular, pois as áreas continuam reservadas, apesar de não estarem prontos.

FONTE: http://agitadorcultural.zip.net/

domingo, 9 de setembro de 2012

A FALECIDA


A FALECIDA

Classificação – ótimo 



A Falecida, texto de 1953 de Nelson Rodrigues, faz uma crítica a classe média carioca, que continua super atual. Sem medo de mostrar as fraquezas humanas , Nelson Rodrigues que esse ano comemora seu centenário mostra sua força e atualidade em suas obras , tornando-se definitivamente o maior dramaturgo brasileiro.

O texto tem uma força que a cada ato vai crescendo e com a interpretação vigorosa de Maria Luiza Mendonça , sua expressão desesperada, inconformada e louca, seria difícil imaginar outra atriz para a Zulmira. Maria Luiza brilha e se consagra em "A Falecida"

Marco Antônio Braz, grande conhecedor  das obras de Nelson , soube aproveitar o melhor da obra, com uma adaptação limpa, coerente e precisa , o elenco afinado tem todos os ingredientes  em mãos para um grande espetáculo.

No ano da comemoração do centenários de Nelson, o público tem sido presenteado com grandes montagens, o que comprova que Nelson ainda está vivo e tem muito ainda a ser explorado.

“A Falecida” , ganha uma montagem digna de sua obra e autor.

A partir do dia 8 de setembro a atriz Lucélia Santos , passa a afazer a personagem Zulmira.




Ficha Técnica

Elenco:
 Lucélia Santos– Zulmira
Lívia Ziotti – Sobrenatural de Almeida
Lara Córdulla - Madame Crisálida
Gésio Amadeu - Oromar / Segundo cunhado / Doutor Borborema
Rodrigo Fregnan - Tuninho
Luciana Caruso - Primeiro parceiro / Segunda vizinha
Tatiana de Marca - Segundo parceiro / Outro fulano
Claudinei Brandão - Primeiro funcionário
Willians Mezzacapa - Timbira
Rafael Boese - Segundo funcionário / Fulano / Contra regra
Jady Forte – Criança / Primeira vizinha
Léo Stefanini - Pai / Pimentel
Jackie Obrigon - Mãe
Alessandro Hernandez - Chofer / Nelson Rodrigues
Maria Luisa Mendonça  (de 6 de julho a 2 de setembro) -  Zulmira

Ficha técnica:
Direção geral e artística - Marco Antônio Braz
Assistente de direção  -  Leo Stefanini
Cenário e adereços – J. C. Serroni
Figurino  -  Telumi Hellen
Iluminação  -  Wagner Freire
Trilha - Tunica Teixeira
Imagens e projeção - Andre Hã

Serviço

A FALECIDA (90 minutos)

Datas e horários: 6/7 - sexta, às 20h30; em julho, setembro, novembro (exceto dias 24 e 25/11);
Dezembro - sábados, às 20h30, e domingos, às 20h; 29 e 30/11 - quinta e sexta, às 20h30;
Agosto e Outubro - quintas e sextas, às 20h30
 Entrada:
Sábados e Domingos - R$ 10 (inteira)
 Temporada: 6 de julho a 2 de dezembro
 Local: Teatro do SESI-SP
Av.Paulista, 1.313 (Metrô Trianon-Masp) - Informações: (11) 3146-7405 / 7406
Capacidade: 456 lugares
Classificação indicativa: 14 anos

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

“O Chapeleiro Maluco”


“O Chapeleiro Maluco”

Classificação – Boa



Dos mesmos produtores de  “O Fantasma da Máscara”, o musical infantil “O Chapeleiro Maluco”, ganha mercado onde a cada dia  está mais difícil encontrar belas produções infantis, um cenário triste, pois o público infantil merece todo respeito e belas produções.

Como pano de fundo, a montagem usa do tema sócio – educacional “bulling” para agradar pais e professores, porém de maneira superficial o tema passa quase que despercebido, mas isso não tira os méritos da montagem.

Com uma Alice na adolescência parecendo mais uma Barbie do que um personagem clássico, a peça ganhar força em personagens secundários como o Coelho e a ratinha Rita.

Rainha de Copas (Rejani Humphreys) , mantém o alto nível musical em suas canções , mas se torna uma vilã muito rude para o teatro infantil.

Chapeleiro Maluco (Pedro Bosnich) merecia canções especiais para fazer dessa personagem muito mais interessante, mas com um bom trabalho da direção todos mantém uma boa sintonia em cena.

Com belíssimos figurinos “O Chapeleiro Maluco” é um espetáculo para toda a família, onde a magia do teatro se faz presente e a garotada gosta e merece.




A Equipe
Alexandre Pessôa – Rei de Copas
Beto Marden – Coelho
Cristina Cândido – Rita Dormedonga
Mariana Lilla – Alice
Negra Li – Rainha Branca
Pedro Bosnich – Chapeleiro Maluco
Rejani Humphreys – Rainha de Copas
Felipe Ventura – Standing
Maria Bia Martins – Standing

Texto: Walter Junior
Direção Geral: Jarbas Homem de Mello
Música: Charles Dalla
Animação: Osiris Junior
Assessoria de Imprensa: Livia Clozel
Realização: Bosnich + Marden Produções

SERVIÇO
TEATRO GEO– www.teatrogeo.com.br
Rua Coropés, 88 – Pinheiros – Zona Sul – São Paulo.
Telefone: 11-3728-4925
Bilheteria: 3ª a domingo (12h às 20h), ou até o inicio do espetáculo.
Aceita dinheiro e os cartões Visa, Master Card e Diners Club.
Sábados e Domingos às 16h
Duração: 70 min.
Classificação: Livre
Ingresso:
Plateia R$50,00, estudante R$25,00
Balcão R$40,00, estudante R$20,00
Mais informações: www.ochapeleiromaluco.com.br


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

"A Volta ao Lar"


"A Volta ao Lar"
Classificação - Boa

Considerada a obra-prima de Harold Pinter, "A Volta ao Lar" ganhou 4 Prêmios Tony na Broadway, incluindo melhor texto.

O espetáculo, lança um olhar irônico sobre os valores familiares tradicionais tendo como tema bíblico do filho pródigo cujo retorno não é comemorado pela família, que é composta apenas de homens.

Na verdade, não se trata da volta do filho, mas da figura feminina ausente desde a morte da mãe, onde diálogos são verdadeiros duelos entre os personagens.

A montagem dirigida por Bruce-Gomlevsky tem no elenco o ótimo Tonico Pereira que com sua interpretação vigorosa da ritmo a encenação e serve de pilar e ponto de partida para o trabalho dos demais atores.

Arieta Corrêa com uma interpretação enigmática e contida porém precisa, sabe cativar o público surpreendendo a todos com uma grande reviravolta, fazendo de sua personagem “única mulher em cena”, ser o poder e o elo  da história.

Harold Pinter disseca os valores familiares, o que faz dessa obra algo atual , onde a cada dia percebemos que os valores estão se perdendo. Sem medo de cutucar na ferida Pinter vai a fundo nos fazendo refletir e repensar os valores e modo de vida atual.

Serviço
SESC Consolação
Tel.: (11) 3234-3000
Sexta e sábado, às 21h; domingo às 18h
Valor – R$32,00
Espetáculo não recomendado para menores de 16 anos
Temporada até 09 de Setembro
Ficha Técnica
Texto Harold Pinter
Tradução Millôr Fernandes
Direção e Trilha Sonora Bruce Gomlewiski
Elenco
 Arieta Corrêa
 Bruce Gomlewiski
 Jaime Leibovitch
 Gustavo Damasceno
 Milhem Cortaz
 Tonico Pereira

sábado, 1 de setembro de 2012

"NewYork NewYork - O Musical"


"NewYork  NewYork – O Musical "

Classificalção – Bom



Com texto fraco e previsível, "NewYork NewYork" ganha força com direção de José Possi Neto que sempre tem uma boa mão e acerta mais uma vez.

O que mantém o vigor da peça são as ótimas músicas e com o gran finale "NewYork NewYork", e o coro / ballet que tem ótimas coreografias e um elenco bem preparado , muitas vezes tirando a atenção da história.

Uma cena que merece grande destaque é a do hospital, que mantem uma excelente iluminação o que não se vê no restante da montagem. A bela iluminação e o excelente número  de sapateado que a atriz Christiane Matallo realiza com muito vigor e talento , leva o público ao delírio.

A atriz Julianne Daud que interpreta Carmem Miranda, deixa sua personagem e número  se perder, Julianne possui uma ótima técnica vocal mas lhe falta carisma e entusiasmo, uma pena , pois é uma cena tão aguardada mas não cumpre seu papel.
O destaque maior e o que de fato segura a montagem e prende a todos até o fim é a atriz Kiara Sasso – nome maior do Teatro Musical Brasileiro.
Kiara a cada montagem se supera e os anos em musical só tem lhe feito bem, a atriz mostra um grande amadurecimento  cênico, escuta-la é um bálsamo para nossos ouvido. Para deixar Kiara  a maior definitivamente é a atriz apostar e se dedicar mais a sua interpretação, um grande problema do musicais.

"NewYork NewYork" cumpre seu papel mas poderia ser muito maior.


Ficha Técnica
Texto:  Earl Mac Rauch
Direção Artística: Maestro Fábio Gomes de Oliveira & Julianne Daud
Direção Cênica: José Possi Neto
Direção Musical: Maestro Fábio Gomes de Oliveira
Supervisor Musical e Direção Vocal e Arranjos Vocais: Maestro Marconi Araujo
Cenários: J. C. Serroni
Coreografia: Anselmo Zolla
Sapateado: Kika Sampaio

New York, New York
Teatro Sergio Cardoso (835 lugares)
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista
Informações: 3288-0136
Televendas - 4003-1212 www.ingressorapido.com.br
Bilheteria:quarta a domingo, das 15h às 19h.
 Quinta: 21h Sexta: 21h30. Sábado: 17h e 21h. Domingo: 16h.

 TEMPORADA POPULAR
Ingressos: R$ 40
Duração: 130 minutos com intervalo de 15 minutos
Recomendação: 12 anos
 Curta Temporada: Até 07 de outubro