domingo, 21 de março de 2010


Fui assistir “ILHA DO MEDO”, de Martin Scorsese e adorei o filme, muito bom.
Ilha do Medo é um drama, suspense psicológico, um filme intrigante. Scorsese bebe no livro homônimo de Dennis Lehane, o mesmo escritor de Sobre Meninos e Lobos.
O filme é ambientado na década de 50, tem uma fotografia incrível,os atores estão em uma ótima atuação, a seqüência inicial do filme tem um movimento de câmera bem interessante.Em uma bela recriação de época a história mostra a chegada de Chuck (Mark Ruffalo) e seu chefe, Teddy (Leonardo DiCaprio), a um hospital psiquiátrico de uma ilha. Os detetives estão lá para investigar o desaparecimento de uma paciente perigosa a cusada de ter matado seus filhos. Cada pista que os detetives encontram os deixa mais longe de desvendar o mistério. Aos poucos o espectador também se vê envolvido em uma trama enigmática, cujo desfecho surpreende. Ilha do Medo é um filme que só funciona nas mãos de um grande diretor. Olhando para a filmografia do diretor, Ilha do Medo é mais ousado o que deve dividir opiniões para o bem e para o mal, mas o que nos alivia é saber que Scorsese não é um diretor acomodado e que continua arriscando sem medo de errar e nos presenteando com uma bela obra.

sábado, 13 de março de 2010

GOSRDA - A PEÇA


Ontem tive o prazer de ir ao Teatro Procópio Ferreira assistir a peça “GORDA” de Neil Labute, com Fabiana Karla, Michel Bercovitch, Flávia Rubim e Mouhamed Harfouch.
Gorda, a comédia dramática de Neil Labute, tem sido sucesso de público e crítica nos EUA, Europa e América Latina
O texto é muito lindo, ele fala a verdade, diz o que todas a s pessoas pensam, mas não tem coragem de dizer. É um texto leve, divertido, provocativo e inteligente.
O elenco esta afiadíssimo , o texto esta perfeito nos atores, falam com naturalidade, eles saboreiam cada palavra, são sutis e pontuais em suas atuações, não passam do limite, encontraram o tom certo das personagens.
Ver Fabiana Karla em cena é uma delícia, ela consegue fugir da imagem criada na TV e nos transportar para a peça deliciosamente com sua bela atuação e despudor.
A direção do espetáculo é precisa, boa e sem grandes inovações, porém em certos momentos os atores atuam de costas para a platéia e isso consegue ficar claro que é um problema de direção, pois nâo é um, dois atores e sim todos, é algo que incomoda um pouco.Sendo da área impossível não prestar atenção nas partes técnicas da peça.
A peça tem várias cenas hilárias e emocionantes, a cena final é um presente para o público, com as atuações de Fabiana e Michel e o texto pontual de Neil Labute, é de emocionar..
Bom só tem a dizer que a peça é linda, incrível e que eu amei.

Eu indico e recomendo,vão assistir a peça ‘GORDA”.

“Excelente obra do provocativo Neil Labute, onde a gordura atua como uma poderosa metáfora para mostrar as injustiças contra o que está diferente do estabelecido”. (The New York Times)

“Gorda poderia ser negra, aleijada, veado ou judeu”. Camilo Sanches (Clarin)




Foto tirada do blog da produção da peça - http://gorda-apeca.tumblr.com/


twiiter da produção - @gorda_a_peca

quarta-feira, 10 de março de 2010

Andy Warhol


Chega ao Brasil uma das mais esperadas exposições do ano, que tem como grande artista o americano Andy Warhol, considerado um expoente da Pop Art. A mostra "Andy Warhol, Mr. America" fica em cartas de 20 de março até 23 de maio na Estação Pinacoteca, e já passou por diversas cidades da América Latina, como o Malba, em Buenos Aires. A exposição faz um apanhado da carreira do designer, artista plástico e cineasta, um dos principais e mais conhecidos nomes da cultura mundial.

São 170 obras que falam de temas políticos e culturais, 56 pinturas, 58 gravuras, 39 fotografias e 44 filmes produzidos por Warhol, que fazem um panorama da carreira do artista. Um dos criadores da Pop Art, o americano teve uma carreira expressiva no cinema e na música, produzindo filmes como Chelsea Girls, de 1966 (o primeiro filme underground a ser apresentado em uma sala de cinema comercial), e a banda de rock Velvet Underground.


Famoso pela frase "In the future everyone will be famous for fifteen minutes", Warhol passou a utilizar conceitos da publicidade em seu trabalho artístico, fazendo series que tinham como 'modelo' latas de sopa Campbell's, depois garrafas de Coca-Cola e notas de dólar. Seu diferencial era reproduzir diversas vezes a mesma obra, dando a elas algumas diferenças, mas industrializando a arte com métodos de produção em massa, uma crítica à banalização. Ao invés de objetos, Warhol começou a usar a imagem de pessoas públicas, como Jacqueline Kennedy, Marilyn Monroe, Mao Tse-tung e Che Guevara. Sua técnica era utilizar cores vivas na reprodução de imagens e transferir as fotos para as telas através da serigrafia. A principal diferença entre as obras, produzidas em grande escala, era o diferente conjunto de cores. Oportunidade única de conhecer diversas fases da carreira do artista e entender a Pop Art através de seu trabalho!



De 20/3 até 23/5
Estação Pinacoteca - Praça da Luz, 2, São Paulo
www.pinacoteca.org.br

Tel: 11 3324 1000

segunda-feira, 1 de março de 2010




São Paulo está fazendo jus ao Título de A CAPITAL BRASILEIRA DOS MUSICAIS. Só nesse início de ano temos “Hairspray”, “O Rei e Eu”, “O Despertar da Primavera” e o tal aguardado e maravilhoso “CATS”.
'Cats'- Os gatos da tribo ‘Jellicle’ entraram em cena pela primeira vez em Londres, em 1981, e chegaram à Broad-way no ano seguinte. O premiado espetáculo de Andrew Lloyd Weber usa o universo felino para falar de exclusão. Na história, a gata e ex-diva Grizabella deixou a sua tribo para conhecer o mundo e sofre quando decide voltar.História foi montada a partir de um livro de poemas. ‘Cats’ é inspirado em ‘Old Possum’s Book of Practical Cats’ (1930), de T.S. Eliot. A canção ‘Memory’ foi tirada de ‘Rhapsody on a Windy Night’ e a gata Grizabella, de um rascunho.

“Cats” o segundo espetáculo mais visto do mundo (o recorde é do Fantasma da Ópera), Trinta e oito artistas compõem o elenco da versão brasileira, tendo à frente o ator Saulo Vasconcelos e a cantora Paula Lima. O compositor, cantor e instrumentista Toquinho foi o responsável pela adaptação das letras do musical para o português
A montagem brasileira traz o mesmo design cênico do espetáculo visto na Broadway. São mais de 150 peças, entre roupas e acessórios, sendo 64 perucas.

Na versão brasileira, de 1.000 candidatos, foram escolhidos 38 artistas, que se revezam em dez números musicais. Paula Lima aparece como a gata Grizabella, que entoa, entre outras, a famosa canção "Memory", gravada por artistas como Barry Manilow e Sarah Brightman. Grandes nomes do gênero musical no Brasil, como Saulo Vasconcelos e Sara Sarres --que estiveram em "Les Misérables" e "O Fantasma da Ópera"--, também integram o grupo.Sacrifício
Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (24), Toquinho e Paula Lima deixaram claro o enorme trabalho que envolveu a produção. "Achei que trabalharia menos, mas voltei até a fazer flexão. Esse pessoal trabalha arduamente", contou Paula Lima. Já Toquinho declarou que, depois de receber a pilha de canções que deveria adaptar para o português, quase desistiu. "Foi o dobro do trabalho que eu imaginava que seria", declarou.
Tanto sacrifício, porém, parece indicar resultados positivos. A passagem de cenas apresentada para a imprensa nesta tarde revelou apuro técnico nas danças, canto, figurino e maquiagem. Não à toa a produção do espetáculo esperou até este momento para trazer "Cats" para São Paulo. Segundo eles, atualmente a cidade oferece um corpo de profissionais qualificados para a encenação. São Paulo realmente vive seu momento "Broadway".


Sara Sarres, Paula Lima e Saulo Vasconcelos dão um show, com eles no elenco impossível não dar certo.