Priscilla, Rainha do
Deserto
Chega ao fim esse fim de semana a bem sucedida temporada do
musical “Priscilla, Rainha do Deserto”.
Vale ressaltar que o musical cai na superficialidade , muito
comum no gênero, por isso mesmo ele perde sua força e só enche os olhos de quem
assiste e nada mais. Dramaturgia fraca, o que poderia levantar o público seria
as músicas, mas também deixa a desejar.
São não fosse os excelentes atores Luciano Andrey, Rubem
Gabira, André Torquato, e Saulo Vasconcelos, que seguram a montagem , Priscila
seria um verdadeiro equívoco. Os atores do coro na tentativa de serem
engraçados e criarem tipos de Drag queens, tinham péssima dicção, tornando o
que diziam impossível de ser entendido.
Figurinos espalhafatosos, coloridos que encantam, o tal
famoso e falado ônibus não empolga.
Com tanta coisa para ser explorada e ter um aprofundamento
maior na dramaturgia, optaram pela escolha mais fácil, sabendo que basta um
show de cores que o público infelizmente ia gostar.
O público parece ter aprovado a montagem, mas pelo visto o
ônibus ficou quebrado no meio do deserto.
Não vi a peça, mas para quem assistiu ao filme sabe bem qual o enredo real do filme.
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